Mudanças
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24.7.06
A ler - na blogosfera lusa
«A causa de Israel é existir. Nas fronteiras actuais. Nas fronteiras da independência. Ou em outras que resultem de conversações sérias, com interlocutores que respeitem o direito de Israel à existência.
Por motivos que me escapam, ?o insuspeito Vital Moreira?, quase todos os meus familiares e amigos, com destaque para a minha Mãe, acham que Israel é um país beligerante, expansionista, que sonha com as fronteiras bíblicas e não perde uma oportunidade em agredir as populações vizinhas.
Eu tenho dúvidas. Como Israel é uma democracia, conheço quem tenha esse programa político em Israel. Muitos desses nem combatem, porque as suas crenças religiosas recusam o serviço militar. Mas em Israel existem várias formações políticas com posições muito diferentes relativamente à guerra e à negociação. E, ao contrário da Síria e da Jordânia, ao contrário do Líbano, os israelitas de esquerda, os pacifistas, não costumam ser assassinados.»
in A Natureza do Mal
Sem solução ou a era do politicamente correcto
O conflito israelo-árabe dificilmente terá solução. Ben Gurion sabia-o: «Everybody sees a difficulty in the question of relations between Arabs and Jews. But not everybody sees that there is no solution to this question. No solution! There is a gulf, and nothing can bridge it ... We, as a nation, want this country to be ours; the Arabs, as a nation, want this country to be theirs.» (in TIME) O mundo também o sabe, mas o politicamente correcto faz com a eleição do Hamas ou a presença do Hezbollah no governo libanês sejam um mal menor. A mediação não existe. Porque Israel está sozinho no Médio Oriente e no Mundo, mesmo com os americanos a tolerarem em função da cor verde dos dólares. E sem mediação, os excessos do Tsahal são condenáveis mas evidentes. É preciso mostrar o preço a pagar. É preciso criar zonas tampão. Mesmo que os americanos o tenham feito no Iraque recentemente por nada, o Mundo tenha batido continência e agora o mesmo Mundo critique a "agressão". Duas palavras para a mesma coisa - a guerra essa besta insuportável: "intervenção" e "agressão". Pelos vistos não depende do contexto (como era suposto), mas dos protagonistas.
A guerra nunca tem justificação nem pode ser tolerada. Claro. Mas é preciso ser objectivo. Os politicamente correctos como Chirac fazem lembrar um gato escondido com o rabo de fora. Bush e administração lda lembram as brincadeiras de criança: "não tenhas medo, se caires estou mesmo atrás de ti"... e numa altura em que o Mundo se dedica a dissertações sobre o bem e o mal, a guerra continua. E vai continuar. Com bombardeamentos ou na secretária. Porque no Médio Oriente nunca houve realmente paz. Mas afinal, quem a quer?
Opiniões à parte...
É triste ver a linha editorial da SIC deteriorar-se cada vez mais. O "nós e eles" cada vez mais delineado, independentemente do assunto. Relembro o Mundial 2006, com Rodrigo Guedes de Carvalho a liderar o barco e as reportagens a povoar o opinativo jornalismo do "Ganhámos". No Líbano, Paulo Camacho mostra o lado humano de uma guerra que, segundo a SIC, só tem um lado humano. Do outro lado, Cymmerman mostra a poderosa máquina de guerra israelita. Porque do outro lado não há civis. Israel está agora transformado num imenso quartel general. Opiniões políticas à parte (até porque a minha nem está neste texto), a SIC cada vez se distancia mais do conceito da sua fundação. Infelizmente.
"Fuga de cérebros"
A Associação dos Bolseiros de Investigação Científica promove hoje uma encenação de "fuga de cérebros" no Aeroporto de Lisboa, às 18h00. Mais aqui.
22.7.06
Em Coimbra
- e-learning conference'06: 7 e 8 de Setembro
14.7.06
A propósito dos exames nacionais
A repetição das provas do 12º ano de Física e de Química é algo inédito. Noutros anos, os erros foram compensados com bonificações. Este ano não entendo a tentativa de rigor do ME. São os erros ou as notas baixas dos alunos a justificação? E mais estranho é a CONFAP pedir também a repetição dos exames de Biologia e Matemática. Não são os possíveis erros que estão em causa. Nem os discuto, se afinal já foram mais que provados. Só estranho que em tantos anos de exames nacionais com insistentes erros, falhas e provas sobre temáticas não leccionadas na área de Humanidades - em particular nos exames de Filosofia, Português, Latim, Alemão e História -, nunca ninguém tenha equacionado tal coisa. Aliás, bonificações só uma vez mesmo numa prova de Filosofia, com um texto crítico e irónico sobre um autor apresentado aos alunos como verdadeiro. As excepções são boas se de facto vierem corrigir erros. Mas porque é que os erros só são reconhecidos em determinadas áreas? E pior: não será estranho a CONFAP raras vezes ter preocupações com disciplinas como Filosofia, Alemão ou Latim?
Regresso
depois de mais um interregno...
29.4.06
Agenda
- I Congreso Internacional de Nuevo Periodismo: 19 a 21 de Outubro de 2006. Valência, Espanha
- XIII Jornadas Internacionales de Jóvenes Investigadores en Comunicación: 26 a 27 de Outubro de 2006. Zaragoza, Espanha
Férias?...
Da Rússia, o eterno Milhazes. Felizmente
Novo weblog do Público: Da Rússia, do jornalista José Milhazes. Na primeira oportunidade, vai direitinho para os links da coluna à esquerda.
Esquecimento? Não...
Alguém me perguntava porque não assinalei o 25 de Abril neste weblog. Desta vez não me esqueci. Mas o cravo murchou tanto que me pareceu uma ofensa ao Dia da Liberdade... já basta AJJ a quer festejar o 24 de Abril, os deputados a fugirem de fato de banho, o substituto de Sampaio a fazer discursos de papel...
22.4.06
E claro
Infelizmente com o campeonato voltamos a ter os habituais grunhos.
Finalmente
O FC Porto volta a ser campeão!
19.4.06
Webjornal
O Webjornal está temporariamente fora do ar. O regresso está previsto. Para breve, espera-se.