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as memórias

 

 

 

 



23.10.04
 
Os critérios No Terras do Nunca: "Todas as manhãs as câmaras da SIC procuram na primeira página do 24 Horas a mais insignificante das notícias. Piruetas telegénicas para evitar a invariável manchete sobre a Quinta das Celebridades. Isto passa-se num programa de informação. Farão o mesmo com o resto das notícias? Exemplifico - quando a Bolsa castigar a Impresa, a câmara vai desviar o olhar? Exemplifico ainda - farão notícias de política condicionadas pelos negócios (como, de resto, a TVI está a fazer neste momento)? Quando se afrouxam os critérios nunca se sabe onde se vai parar. E todas as dúvidas são legítimas".

 
Leituras A Celebridade do Lixo, José Pacheco Pereira.

 
Nem mais
"Chega a recear-se que o Governo tenha abdicado de governar o país e queira apenas governar a comunicação social."
António José Teixeira "Jornal de Notícias", 22-10-04
(via Público)

 
A ler E os jornalistas, que pensam disto?

 
Notas de uma semana constipada - A Cabala: o ministro Gomes da Silva voltou à carga. Expresso, Público, TVI e Marcelo Rebelo de Sousa todos juntos contra o Governo, nas palavras do responsável pelos Assuntos Parlamentares. E a explicação é absolutamente genial: "as cabalas existem independentemente da vontade subjectiva de as constituir". Ora, para além da frase rebuscada e absurda do ministro com o claro objectivo de distorcer os factos, as acusações são gravíssimas. Significa que é dado como provado algo que não aconteceu e mais: é dado como provado e óbvio que este Governo não respeita a liberdade de expressão e tudo fará para delimitar (dentro de balizas por si delineadas) a liberdade de imprensa. A "cabala" de Gomes da Silva não existe. Não é preciso muito para o verificar. Mas é pena que ninguém fale da "cabala Delgado". - Serviço Público, by Nuno Morais Sarmento: o ministro (foi a semana dos ministros...) defendeu limites à independência da RTP. Morais Sarmento disse que "deve haver uma definição por parte do poder político acerca do modelo de programação do operador de serviço público, mas num momento inicial", e não deixou de referir uma frase que espelha a política do ministro para a estação pública: "não são os jornalistas nem as administrações que vão responder perante os eleitores". Limites à independência da RTP? Definição de uma programação que responda perante os eleitores?! Umas vezes de forma pior, mas a verdade é que a RTP tem cumprido o papel de serviço público. Terça-feira, Miguel Sousa Tavares defendeu o estabelecimento de uma comissão independente que regule a RTP. Talvez seja uma solução para assegurar a independência da estação pública e o modelo de serviço público, à semelhança do que é feito em Inglaterra. Um dia depois das infelizes declarações, o ministro veios assegurar a independência da RTP. Mas quem acredita em Morais Sarmento, quando diariamente assistimos a uma tentativa de controlo absoluto dos media? A propósito deste assunto, a revista Visão publicou na semana passada um óptimo artigo. - As declarações: à entrada e saída das reuniões com a Alta Autoridade para a Comunicação Social não acrescentaram nada de nada. E as da AACS? Vão ser levadas em conta? - Obviamente, demito-o!: há muito que o Procurador-Geral da República já devia ter saído. São falhas atrás de falhas. Porque é que ainda lá está? - Coimbra: os acontecimentos esta semana em Coimbra merecem várias notas. MMLM, no Causa Nossa, afirma que "os estudantes têm todo direito a manifestar-se, sejam muitos, sejam poucos, estejamos ou não de acordo com os seus objectivos. Não podem é ser poder e contrapoder ao mesmo tempo. Se querem estar representados no Senado, onde têm direito a falar, a fazer propostas e a votar, devem também, na hora própria, saber ganhar e saber perder. Em democracia, não podem é servir-se do Senado quando lhes convém e impedir o seu funcionamento pela arruaça quando tal não acontece". Estamos de acordo, quanto ao resto é que já não. MMLM estranha que tenha sido proposta na Assembleia da República um voto de protesto contra o Reitor da UC ter pedido a intervenção da polícia. Eu não. E concordo. A "intervenção" da polícia contra meia dúzia de miúdos aos gritos foi dura demais. Não se via nada assim há anos. Não é este o Portugal democrático. Os confrontos justificaram os meios e métodos utilizados? Nesse mesmo dia, em Évora, os edifícios da Universidade foi fechada a cadeado. Os estudantes foram ordeiros. Mas também ninguém os tentou impedir de protestar. Voltámos à "lógica da ponte"? - Cara lavada: o DN tem um novo design e uma navegação mais rápida. Finalmente. - Se fosse verdade...: A minha triste confissão - qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.


18.10.04
 
Cuidado Alberto João Jardim, que ontem dedicou a vitória nas Eleições Regionais aos "patetas da comunicação social de Lisboa", deixou um aviso: "o PSD cometeu alguns exageros, excessos de benevolências e de transigências, levando no côco mas fazendo favores ao adversário, sendo bem educado com uns senhores que eram autênticos agentes da subversão contra nós. Isso acabou, acabou o porreirismo". Portanto, ficamos a saber: agora é que é a sério. Os outros 30 anos foram a brincar.

 
Pormenores Os géneros jornalísticos, de forma generalista, podem ser divididos em informativos, nobres, de comentário ou os chamados "fantasia". Hoje, ao ler um texto no Diário Digital, fiquei com dúvidas. Não sei onde enquadrar estas linhas: nos géneros de comentário ou nos de fantasia?... Alguém ajuda?

 
Sobre o derby Não se fala de outra coisa, não se lê outra coisa. O golo que não foi e também não o era. O penalty que ninguém viu e afinal também não era. Isto aquilo e o mais que seja. Horas e horas televisivas, com a dupla V&V, Lda em fúria, a dissertar bem ao jeito da Quinta das Celebridades e a cortar o pio a Pinto da Costa em plena sala de imprensa (qui çá, numa colagem ao ministro Gomes da Silva...). Adeptos e grunhos feitos sardinha em lata, tudo à espera que rebentasse uma autêntica bomba-relógio. E rebentou. Chama-se Benny McCarthy, fez um golo de todo o tamanho e o resto são histórias. Ou o regresso da Dona Pombinha, como lhe chama FJV. Nem mais. 0-1.

 
As pressões, a censura... e os blogs Li no Jornalismo e Comunicação que um blogger de Pombal foi despedido por "incomodar" a Câmara Municipal. A história está aqui. O weblog continua agora neste link.


16.10.04
 
O regresso 18 de Outubro. 00h00. Pouco para dizer, muito para escutar, tudo para sentir. Aqui ou em 107.9 FM, em Coimbra. Há um traço azul no horizonte... é o regresso ao éter.Finalmente.


11.10.04
 
Falou... .... e nada disse. Apenas e só poeira para os olhos, num discurso estruturalmente ridículo e intelectualmente desonesto. Nota: neste weblog, o princípio do contraditório é assegurado no espaço de comentário. Não vá o diabo tecê-las...

 
Mudou de nome, mas... O deputado do PSD, eleito pelo círculo da Madeira, Carlos Rodrigues tem um weblog no servidor dos blogs do Parlamento. Inicialmente chamava-se FLAMA (!!!), agora mudou de nome: "O Correcto". Mas o endereço ainda é flama. A justificação está no primeiro post: Fragmentos em total Liberdade e Autonomia sem Melindres nem Acrimónia. (dica de Bloguitica) Só que o deputado inflamou-se, com certeza, e lá se decidiu a comentar no weblog apenas assuntos que digam respeito à sua actividade parlamentar. O subtítulo do blog, incialmente, era "Os cães ladram e a caravana passa". Umas críticas depois, passa a ser "nada mais que a verdade". Em que ficamos? A caravana já passou? E os cães? Ladraram?! Entretanto, vale a pena ler o texto que José Magalhães publicou no seu República Digital. Ah: para quem achar estranho a escolha do título do weblog deste deputado, refira-se que este senhor está substituir Alberto João Jardim na Assembleia da República. Palavras para quê?...

 
Mudança de visual O Blogo continua a detectar vida na blogosfera, agora com uma nova cara.

 
A Internet e o fundamentalismo A ler na Pública o artigo Abu Maysara o fundamentalista do espaço virtual.

 
A ler A entrevista de Juan Luis Cebrian na Pública.

 
Ainda o caso Marcelo Dois textos que ilustram o meu pensamento: - Porque saiu marcelo da TVI? (in Atrium) - Memória curta (in Público)


3.10.04
 
Os blogues e os jornais Partindo da crónica publicada na semana passada, o provedor do leitor do Público, Joaquim Furtado, dedica a coluna deste domingo aos weblogs: Contar com os blogues.


2.10.04
 
Memória curta... "- Depois da consultoria que efectuou em 2003, o trabalho está completo? - Fiz um trabalho de reconstrução de todo o projecto da TSF, acertando o caminho de já quinze anos. Introduzi factores de inovação e modernidade que fizeram com que a TSF tivesse chegado aos valores mais altos de audiências de sempre e esteja agora numa situação muito confortável a nível financeiro. - A TSF é hoje o projecto que idealizou no fim da década de 80? - Claramente. Uma das minhas preocupações era não adulterar o projecto inicial. A ideia era reforçá-lo, introduzindo produtos mais adaptados aos dias de hoje. E o público da TSF reconheceu isso, até mesmo os que tinham deixado a rádio regressaram." (Emídio Rangel em entrevista ao Correio da Manhã)

 

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