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17.11.03
 
Weblog Mais uma jornalista na blogosfera. A Diana Cabral do AEIOU escreve no seu Blog de Fim-de-Semana sobre «fragmentos de um enorme mosaico que acabam por cair no esquecimento». Bem vinda.

 
Entrevista «Sobriedade para mim é não ter bebido uns copos» é o título de uma entrevista a Manuela Moura Guedes hoje publicada no DN. A não perder. Se não esclarecer, confirma... (dica de Jornalismo e Comunicação)

 
Reflectir Os recentes acontecimentos com os jornalistas portugueses no Iraque têm suscitado diversos debates sobre a questão da segurança e das responsabilidades nos episódios que se sucederam - desde o assalto de quinta-feira a José Manuel Rosendo e aos jornalistas do JN. O facto do convite para fazer a cobertura da missão da GNR ter partido do Governo português e as responsabilidades das empresas são pontos que merecem reflexão. É um assunto para um futuro post, o mais breve possível. Entretanto, alguém quer comentar a questão?

 
Alívio A libertação de Carlos Raleiras, o repórter da TSF raptado no Iraque, aconteceu sábado, no fim-de-semana em que os jornalistas foram notícia. Respiramos todos de alívio. Os colegas de profissão e uma nação inteira. Raleiras continua no Iraque para continuar a fazer, com a sua voz nasalada, os relatos de uma guerra que nunca acabou. Carlos Raleiras, que com este triste episódio ganhou notoriedade junto da opinião pública, é há muito um repórter de qualidade. Já esteve em vários teatros de guerra, é apaixonado pelo jornalismo desportivo - em especial pelo ciclismo. E, à semelhança de há poucos meses atrás, continuará a ser os meus olhos no Iraque. Por que a lucidez supera em tudo a verdade que a imagem empresta à televisão.


15.11.03
 
A agonia da espera


14.11.03
 
Iraque Um grupo de jornalistas portugueses que estavam a fazer a cobertura da chegada da GNR ao Iraque foram assaltados esta sexta-feira, quando era manhã cedo em Lisboa. O jornalista da TSF, Carlos Raleiras, foi raptado e a jornalista da SIC, Maria João Ruela, baleada numa perna. O jipe em que seguiam estes profissionais, juntamente com o repórter de imagem da SIC Rui do Ó - que escapou ilesou, foi atacado por dois carros que seguiam a alta velocidade com homens armados. Os jornalistas seguiam numa coluna com colegas portugueses - os enviados especiais da TVI, RTP, Rádio Renascença e Público que conseguiram fugir. Já ontem os jornalistas do JN, Domingos Andrade e Alfredo Cunha, e o enviado da Antena 1, José Manuel Rosendo, tinham sido assaltados. O jornalista da rádio pública esteve em paradeiro desconhecido mas foi resgatado por soldados da coligação. Maria João Ruela está fora de perigo. A situação preocupante é a de Carlos Raleiras. O jornalista da TSF já entrou em contacto com a rádio e confirmou que foi raptado. Esta situação é apenas mais uma prova de que na verdade a guerra no Iraque está muito longe do fim. O conflito está agora no terreno, onde as coisas estão cada vez mais complicadas. O incompreensível é que, segundo os relatos dos portugueses, não existam praticamente postos de polícia nos praticamente 60 km que ligam a fronteira do Kuwait a Bassorá. Resta-nos esperar que a situação evolua favoravelmente e que Carlos Raleiras seja resgatado rapidamente. Entretanto, o tempo de espera é uma terrível agonia.


3.11.03
 
Blogs - O Sapo lançou uma plataforma gratuita para weblogs. O anúncio está aqui, mas ainda não é possível passar desta página inicial. - No suplemento Computadores, do jornal Público, há uma reportagem de Pedro Fonseca sobre o Encontro Informal de Blogues.


2.11.03
 
Domingo As noites de domingo são deprimentes. Na sala, Pacheco Pereira enche o ecrã da televisão. Em cima da cama, a habitual mala. Na secretária, os livros de sempre e os obrigatórios para esta semana. Vêm aí mais 7 dias de correria. A voar entre Braga, Porto e Coimbra.

 
Links As hiperligações nos posts deste weblog estão suspensas até amanhã. Os motivos são única e exclusivamente de ordem técnica.

 
Sapo O Encontro Informal de Blogues teve lugar no dia 30, em Lisboa. Gostava de saber mais pormenores. Até agora apenas li que o Sapo se prepara para lançar uma plataforma gratuita de blogs.

 
O Benfica e os caranguejos As últimas semanas foram um verdadeiro rebuliço em torno das eleições do Benfica. As televisões deram um tratamento especial ao assunto, talvez na esperança de registar audiências na ordem dos seis milhões de portugueses (número que algum dia alguém decidiu avançar e nunca ninguém questiona...). Houve debates nos três canais generalistas (INCLUSIVE NO CANAL PÚBLICO...), directos a torto e a direito... até se interrompeu a programação normal para ver os três candidatos a votarem. Nos jornais e nas rádios também houve honras para as eleições benfiquistas. A comunicação social vestiu-se de vermelho para fazer uma cobertura digna de eleições legislativas. Até sondagens à "boca da urna" foram feitas. Entretanto, pelo meio destes 15 dias de Benfica e Luís Filipe Vieira, continuou a lógica do caranguejo nos media portugueses: a RTP acaba com a periodicidade do Grande Repórter; Manuela Moura Guedes e Miguel Sousa Tavares voltam a envolver-se numa "simpática" discussão (para quem deixaria de escrever no Público quando este se tornasse um "pasquim", há muito que explicar); a TSF enche os ouvidos dos seus ouvintes com João Pedro Pais, Kylie Minogue e afins; a SIC mostra que tem mais escutas que o próprio MP; o DN lá terá como director o dito assessor e o CR nada pode. E mais, muito mais. Mas sempre a andar para trás. A rádio e a televisão em Portugal regrediram de uma forma nunca vista. A concentração é cada vez mais sinónimo de manipulação - hoje, infelizmente, uma evidência. Quase trinta anos depois, os três F's são novamente a realidade de um país. Com as devidas actualizações claro: "Futebol" traduz-se nas tricas de 3 clubes e numa selecção de escandâlos; o "Fado" hoje perdeu a expressão, a substituí-lo há o Sandro J, a Nelly Furtado, o João Pedro Pais e tudo mais que seja tudo menos boa música; "Fátima" mantém-se, mas agora enquanto negócio. É o Portugal dos pequeninos. Cada vez mais pequenino, a andar para trás como os caranguejos.

 

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